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68ª edição do JUBs movimenta economia e turismo do Distrito Federal

Foram contratados 17 hotéis, mais de 35 mil diárias, com um investimento de aproximadamente 4 milhões de reais direto em hospedagem

Os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que encerra nesta segunda-feira (18/10), já mostrou ser um sucesso. Mesmo que a pandemia do Covid-19 tenha sido uma preocupação, a 68ª edição do JUBs chegou em Brasília após 15 anos e já é considerada uma das melhores pelos atletas.

Organizada pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), O JUBs trouxe para Brasília mais de 3 mil jovens para participarem de jogos em 25 modalidades. O número é mais do que o dobro do último evento, realizado em 2019, já que a edição de 2020 não ocorreu em por conta da pandemia do Covid-19.

Paulo Souza coordenador de hospitalidade desta edição afirma que trazer o JUBs para Brasília foi um presente, já que foi o pontapé inicial da retomada dos eventos neste período final da pandemia. “Este desafio só foi possível por todo apoio do público, do GDF, encabeçado pela Secretaria de Esportes, Secretaria de Turismo, onde nós encontramos o apoio e a segurança suficiente para realizar um evento deste tamanho, com toda segurança sanitária necessária”, afirma o coordenador.

De acordo com Paulo a movimentação destes jovens aqui em Brasília no consumo em bares, restaurantes e toda a cadeia produtiva do turismo é muito importante para alavancar a economia da capital. Foram contratados 17 hotéis, mais de 35 mil diárias, com um investimento de aproximadamente 4 milhões de reais direto em hospedagem. “Isso é um grande avanço para a gente voltar a fazer a indústria do turismo funcionar. É um incentivo a todos os hoteleiros que passaram por um momento tão difícil com a pandemia”, avalia Paulo Souza.

O presidente do CBDU, Luciano Cabral, conta que a pandemia do Covid-19 gerou bastante incertezas e discussões internas. E, para ele, isso fez com que a CBDU pautasse a empatia e o respeito a opinião de cada um da comissão. “Nós entendemos e fomos solidários a todos que não quiseram vim, aqueles que perderam pessoas para a doença. A gente respeita muito isso e respeitamos também a necessidade de tocar a vida com o esporte, que promove a formação educacional que oferta bolsas, que garante empregos”, explica o presidente.

Luciano disse que, de acordo com um questionário aplicado pela CBDU com os participantes, as respostas apontam que, até agora, esta edição vai entrar para história como uma das melhores. “Nós nos sentimos muito felizes em poder entregar esse JUBs neste momento específico em que o mundo todo está vivendo. E entregar com qualidade e a certeza que aqueles que aqui vieram vão sair felizes de terem participado de um JUBs excelente”, afirma o presidente da CBDU.

Para Luciano, Brasília é uma cidade que mostra cada vez mais que os brasileiros precisam descobrir. “É obvio que ela está pautada diariamente nos jornais por causa da política, mas a cidade de Brasília é muito interessante, bonita, com uma arquitetura reconhecida mundialmente, e as pessoas daqui são maravilhosas. Brasília também tem uma estrutura muito boa para receber grandes eventos esportivos ou de outros segmentos”, elogia Luciano Cabral.  

A secretária de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Gisele Ferreira disse que a edição deste ano é muito importante para Brasília. “É com muito orgulho que estamos voltando, depois de 15 anos, com os Jogos Universitarios aqui na nossa capital. Nós estamos abrindo as portas do Distrito Federal para o esporte. E Brasília vai entrar na rota, não só do brasileiro, mas mundial de vários eventos esportivos, porque Brasília ama esporte”, afirma Gisele Ferreira.

A secretária de Esporte e Lazer, Gisele Ferreira, e a deputada federal Ceilna Leão.

A deputada federal Celina Leão elogiou a edição e parabenizou todos os responsáveis pela realização do JUBs. “A secretaria está de parabéns por ter abraçado este evento. Todos os atletas se sentem amparados. Aqui tem diversão de qualidade, esporte, é um lugar que só agrega. Brasília é a capital mundial do esporte”, disse Celina Leão.