O Mundial de Clubes da FIFA 2025 representa uma ruptura histórica no futebol internacional. Com um formato totalmente reformulado, premiação bilionária, avanços tecnológicos inéditos e um cenário repleto de debates sobre calendário, saúde dos atletas e engajamento do público, a competição promete redefinir a maneira como os clubes são projetados globalmente.
Pela primeira vez, o torneio reúne 32 equipes, em um modelo semelhante ao da Copa do Mundo, com representantes das seis confederações e jogos disputados em 12 cidades dos Estados Unidos. Entre os participantes estão potências como Real Madrid, Manchester City, PSG, Bayern de Munique, Palmeiras, Flamengo, Boca Juniors e o anfitrião Inter Miami, de Lionel Messi.
Além da magnitude esportiva, o torneio conta com uma premiação estimada em 1 bilhão de dólares, sendo até 125 milhões reservados para o campeão. A visibilidade também será ampliada com transmissões em plataformas digitais gratuitas e parcerias com TVs abertas em diversos países.
Tecnologias como body cams em árbitros, impedimento semiautomático e VAR com transparência ao público serão testadas para proporcionar uma experiência mais imersiva aos torcedores.
Apesar da grandiosidade, o torneio já nasce cercado de controvérsias. Associações de jogadores e ligas nacionais alertam para o risco de sobrecarga física e mental dos atletas, e há preocupações com a logística, segurança e engajamento do público — já que as vendas de ingressos começaram abaixo do esperado.
A estreia acontece em 14 de junho, em Miami, e a final está marcada para 13 de julho, no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Será o início de uma nova era no futebol de clubes — mas seu verdadeiro sucesso dependerá de mais do que gols e troféus. O desafio está em equilibrar ambição comercial com respeito ao jogo, aos atletas e à paixão do torcedor.