O maior torneio de futevôlei do Centro-Oeste será transmitido ao vivo no canal Futevôlei Brasil
Esta quarta-feira (29/9) é um dia importante para o esporte da Capital. Isso porque se inicia mais uma edição do Circuito Praia do Cerrado de Futevôlei, evento que reúne amadores e campeões mundiais da modalidade. Nomes como Lana Miranda, Josy Souza, Anderson Águia Natalia Guitler, Bianca Hiemer, e Brisa são uns dos que irão participar da competição.
Neste ano, o evento vai acontecer entre os dias 29 a 30 de setembro e 01 a 03 de outubro, na Ilha do Futevôlei, perto da Administração do Parque da Cidade, com transmissão ao vivo pelo canal Futevôlei Brasil. Para não causar aglomerações e garantir o distanciamento social, a competição não será aberta ao público.
A atleta Lana Miranda, além de competir com sua dupla Jozy Souza, também foi uma das pessoas que auxiliou na organização do campeonato. Para ela, ver o crescimento do evento crescer a cada ano é muito gratificante. “Não é fácil realizar um evento deste porte, mas é com muito orgulho que eu realizo este evento. E a cada ano ele cresce e o número de praticantes dobrou em relação ao da edição passada, assim como as categorias”, revela a atleta.
Ao todo, são mais de 200 atletas buscando título. A edição deste ano está dividida em nove categorias, sendo seis já conhecidas pelo público: Masculino Profissional, Feminino Profissional, Masculino Iniciante, Série B, Série C e Feminino Amador; e três novas categorias: Kids (para crianças até 13 anos), Misto e Master (para homens acima de 40 anos).
A procura para participar do Circuito foi tão alta que as inscrições tiveram que ser encerradas apenas com dois dias de divulgação. E, apesar ser quem ajuda a organizar o evento, Lana também quer ganhar a competição. “Estou na fase de concentração para os jogos. Quero vencer essa etapa com a minha parceira a Jozy, e agora é hora de se concentrar, porque eu quero ganhar dentro de casa, perto da minha família e dos meus amigos”, disse a atleta.
Lana foi responsável por igualar a premiação das categorias femininas e masculinas, já que tradicionalmente as mulheres tem uma certa “regalia” em relação aos homens nesta modalidade. “É o primeiro evento deste tipo no Brasil. É muito importante fazer um evento desta forma porque nós mulheres já tem um preconceito por estar num esporte masculino e a gente já tem um preconceito por ter regalias como a premiação”, explica Lana.
Lana frisa que o futevôlei aqui em Brasília está aumentando cada vez mais. O aumento do número de quadras em parques, clubes e arenas está muito maior. “E também o papel da mulher no esporte está em evidência aqui na capital. Antigamente eu conhecia todas as meninas que praticavam o esporte, hoje todo dia aparece uma nova na modalidade e é muito gratificante ver esse crescimento”, analisa Lana Miranda.
Preocupação social
Desde a primeira edição, o evento está engajado em projetos de sustentabilidade, com plantio de mudas em diversos locais no Parque da Cidade e solidariedade com uma escolinha de futevôlei com crianças da Estrutural e Sol Nascente.
Além disso, em parceria com o Instituto Vida Brasil, o torneio retira parte do valor das inscrições dos atletas e reverte em cestas básicas, que são distribuídas para famílias em situação de vulnerabilidade social.