O PSG chega ao mata-mata da Champions em momento complicado, convivendo com lesões e eliminado da Copa da França. contudo Bayern também viveu fase difícil, com jejum de vitórias, mas ganhou seus últimos jogos e lidera o Campeonato Alemão com apenas um ponto de vantagem.
Imagine um time com um dos maiores jogadores de todos os tempos e atual campeão da Copa do Mundo, o artilheiro da última Copa e craque de sua geração e o melhor brasileiro nos últimos 13 anos?
Contudo Pois esse time existe, é o Paris Saint-Germain, e quer provar, contra o Bayern de Munique, pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões nesta terça (14), às 16h, que superou o fantasma de sempre falhar na “hora H”. Tudo bem que Messi tem apenas uma temporada completa. O diagnóstico é o mesmo há anos: o PSG tem grandes talentos, craques capazes de decidir jogos. Por causa da chegava na hora H, sofria com lesões (principalmente de Neymar) e um elenco curto, em especial no meio de campo.
No jogo de ida, o 1 a 0 para a equipe francesa ficou barato: foi um domínio total e grande atuação de Courtois. No Santiago Bernabeu, Mbappé abriu o placar com assistência de Neymar e tudo parecia ir bem.
O treinador trocou Kroos por Camavinga e Asensio por Rodrygo para mudar a forma do Real marcar o PSG. Com uma postura mais avançada e Camavinga anulando Messi, o Real fez três gols e impôs mais um trauma. Ancelotti mirou em algo muito básico: por mais craque que Neymar, Messi e Mbappé sejam, eles não jogam sozinhos. Precisam de um time que dê a bola para eles decidirem. Que proteja a defesa. Que segure para os craques decidirem. O treinador já promoveu vários esquemas táticos no PSG. Começou a temporada num 3-4-3, foi para um 4-3-1-2 e nos últimos jogos coloca um 4-4-2, com Neymar aberto pelo lado esquerdo.