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Espetáculo de dança cigana inclusiva “Povoada”  emociona público no Festival de Arte Inclusiva 2023

Ação transformou o Centro de Convenções Ulysses Guimarães com uma atmosfera de celebração, inclusão social e acessibilidade

“O espetáculo Povoada reforçou a importância de celebrar as diferenças, construindo um mundo mais inclusivo e acolhedor para todos”. No coração de Brasília, Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o espetáculo de dança cigana “Povoada” transformou o auditório com a presença inclusiva. Atração principal do Festival de Arte Inclusiva 2023, a ação não apenas encantou, mas também fez história ao emocionar espectadores. Organizado pela Associação Cultural Namastê em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), a trupe envolveu mais de 300 pessoas em uma mensagem universal de amor e acessibilidade.

Com uma trajetória que já acumula apresentações em diversos teatros do Distrito Federal e em cidades nacionais e internacionais como São Paulo, Manaus, Florianópolis, Joinville, Salvador e até mesmo Porto, em Portugal, o espetáculo “Povoada” trouxe ao palco, para este espetáculo 30 talentosos artistas, variando em idades entre 5 e 70 anos, provenientes de diferentes Regiões Administrativas do DF e atendidos pelas aulas da Associação Namastê.

A diversidade foi o cerne da apresentação, reunindo participantes de várias origens e habilidades, incluindo aqueles com deficiência física, intelectual e Síndrome de Down. Sob a liderança de Luciana Vítor, à frente da Associação Namastê, o espetáculo foi mais do que uma simples exibição artística; foi um símbolo de superação de barreiras e um lembrete poderoso de que a arte é verdadeiramente para todos.

Ao longo de mais de 15 anos, a Associação Cultural Namastê moldou e aprimorou “Povoada”, não apenas como uma performance, mas como uma expressão de inclusão através da dança. A iniciativa conta com o apoio do Ministério Público, por meio de recursos de medidas alternativas, demonstrando o reconhecimento do trabalho significativo na promoção da inclusão.

Nos bastidores, uma equipe composta por 15 dedicados profissionais trabalhou incansavelmente para garantir o sucesso do espetáculo, cuidando da maquiagem, figurino, coreografia e cenografia. Luciana Vítor enfatiza que a Namastê vai além da dança:  “É uma entidade comprometida com múltiplos eixos de atuação, incluindo arte, cultura, saúde mental e educação”, afirma.

A dança cigana artística concebida por Luciana há 15 anos transcende os movimentos coreografados, tornando-se uma filosofia de vida que promove diversidade, respeito e autoconhecimento através do corpo e da música. O Festival de Arte Inclusiva, com o espetáculo de destaque “Povoada”, deixou um legado de inclusão, inspirando e emocionando um público que testemunhou não apenas um show, mas sim uma poderosa manifestação de união através da arte. “O sucesso e a magnitude desse evento marcam um novo patamar na celebração da diversidade e inclusão no âmbito cultural”, acredita a diretora pedagógica da associação cultural.