Jornalista Giuliano Cartaxo supera doença e retoma carreira na TV ao lançar programa com foco no DF
Apresentador, empreendedor, profissional e guerreiro. No jornalismo, não é adequado adjetivar um personagem. Porém, é impossível falar de Giuliano Cartaxo sem citar algumas de suas muitas qualidades e virtudes. Esse mês de abril de 2021 foi de recomeço para o jornalista paraibano, de 43 anos, radicado em Brasília. O apresentador ancora o recém-lançado Repórter DF, na TV Brasil. Um programa que já começa grande. Trata-se de uma nova fase da emissora e também do próprio Cartaxo. Após deixar sua antiga emissora, viu sua vida dar uma reviravolta até lhe alçar a essa nova etapa de sua carreira.
Em novembro do ano passado, ele descobriu uma obstrução no intestino. “Foi um susto”, disse o comunicador. “Precisei fazer uma cirurgia de emergência para retirar o tumor que estava instalado no final do intestino grosso, uma área chamada de sigmoide”, explicou.
Após passar por uma cirurgia, na qual, felizmente, o médico não encontrou qualquer sinal de outros corpos estranhos. “Pulmão e fígado limpos. Sem alterações. Pontas livres. Sem metástase. Feita a biópsia e confirmado se tratar de um câncer. Meu proctologista me encaminhou para o Dr. João Nunes e a equipe do Cettro”, destacou.
Atualmente, Giuliano Cartaxo segue para sua nona sessão de quimioterapia, de um total de 12 ciclos de três dias. O tratamento ocorre no Centro de Câncer de Brasília (Cettro). Desde janeiro o jornalista iniciou a terapia conhecida como FolFox, bem menos agressiva que as tradicionais.
Satisfeito com o tratamento, o experiente apresentador consta que quase não teve efeitos colaterais. “Apenas alguns muito fraquinhos, como um gosto travoso não boca, formigamento nas pontas dos dedos, choque no maxilar quando bebo coisas geladas ou frias e uma fadiga mais forte nos dias que sucedem a químio. Mesmo assim, nada que me tire do prumo”, enumera.
Relato pessoal
No Cettro, Deus colocou anjos em minha vida. Primeiramente, o Dr. João. Precisaria de um capítulo somente para ele. Depois, mas, tão importante quanto, a equipe. Da recepção à limpeza. A enfermagem, nem se fala. Das nutricionistas, psicólogas, e por aí vai. A forma humanizada com que somos tratados. Muitas vezes esqueço que estou lá para tratar de um câncer. São pessoas que morarão para sempre em meu coração.
Giuliano Cartaxo,
Jornalista e apresentador.
Repórter DF (às 12h de segunda à sexta), na TV Brasil.
