Com o intuito de promover a boa música brasiliense e apresentar o que é produzido na cidade às novas gerações, o projeto “A Fera que gritou o amor” conta com a gravação de 7 músicas autorais distribuídas nas principais plataformas digitais, a realização de oficina de escrita criativa para estudantes de escolas públicas, além de uma oficina remota aberta, quatro shows de lançamento – 3 nas escolas que receberão a ação e 1 no Espaço Cultural Teatro dos Ventos, aberto ao público em geral, e a gravação e veiculação de um videoclipe especial da música “1945”.
“A fera que gritou o amor”, é uma pesquisa autoral de Duka Menezes, cantor, compositor, multi-instrumentista, poeta e escritor brasiliense que investe em seu trabalho solo desde 2017, atuando na cena musical e literária de Brasília. Esse trabalho tem o potencial de fortalecer e valorizar o cenário cultural do Distrito Federal, por meio de artistas independentes que investem em criar, compor, pesquisar, praticar e investigar músicas autorais.
O conceito do EP passeia pelo Indie Rock, que nasce da necessidade do compositor de compartilhar com o mundo suas inquietações e seu pensamento poético. Entre suas referências de composição, estão a Música Popular Brasileira, o Pop e o Indie Rock.
Suas músicas escancaram a potência do artista que fala, pensa e emana amor – uma verdadeira ode à diversidade. Este álbum versa sobre algumas das diversas nuances desse sentimento. Para isso, as músicas abordam temáticas como o sentir entre duas pessoas do mesmo sexo, o amor por alguém que já partiu, o amor que vai além do tempo e espaço e até mesmo o amor-próprio.
O show nos coloca numa posição de agentes divulgadores desse amor, ou seja, a tal fera como descrita no título. Cabe a nós deixarmos pelo caminho estes sentimentos e sensações.
A profunda inspiração em “The Beast that Shouted Love at the Heart of the World” (A Fera que gritou amor no coração do mundo, em tradução livre), de Harlan Ellison, vencedor do Prêmio Hugo de Melhor Conto (1969), serviu de força motriz para a elaboração do projeto. Na obra original, em algum lugar e tempo no espaço, um ser humanóide chamado Semph impede que essências perigosas sejam enviadas para a Terra e outros lugares do universo. Contudo, tal decisão põe em xeque sua própria existência. Ao mesmo tempo, fica implícito de que tudo que é feito onde ele trabalha pode gerar consequências significativas em qualquer outro lugar e tempo na História.
“Ser artista autoral e independente é e sempre foi um desafio em Brasília. Como chamar atenção de casas de show para tocar música que pouca gente conhece? Como descentralizar os principais lugares de show para áreas mais periféricas do DF? Acredito que, com esse projeto, portas se abram e olhos despertem para artistas que não são do Plano Piloto”, comenta o artista.
“A Fera que Gritou o Amor” é um diálogo entre a resistência, os afetos e a celebração do fazer artístico e o projeto será executado em Samambaia, Ceilândia, Estrutural e Águas Claras, com o claro intuito de propor integração e sensibilização das comunidades, a fim de gerar impacto sociocultural por meio de arte educação, bem como promover contato dos estudantes com os artistas locais, estimulando, quem sabe, a formação de novos artistas. Dessa forma, artistas, estudantes e comunidade poderão celebrar o juntos em forma de resistência e arte a música autoral produzida no Distrito Federal. É a síntese da força do artista contemporâneo que não hesita em produzir, sonhar e transformar o momento presente. O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.
PROGRAME-SE
SHOW “A FERA QUE GRITOU O AMOR”
Dia 28/6 – Teatro dos Ventos, Rua 19 Norte, loja 06 (Duo Mall)
Apresentação única, às 20h
Evento Gratuito e entrada liberada até lotação do espaço
Classificação: 12 anos
OUÇA O ÁLBUM “A FERA QUE GRITOU O AMOR”
Spotify / Deezer / Youtube / Apple Music
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FICHA TÉCNICA DO PROJETO
Elaboração do projeto: Thais Cordeiro
Produção Executiva: Suene Karim
Assistente de Produção: Douglas Madin
Direção musical da gravação do EP: Duka Menezes e Ricelly Lopes
Músicos: Felipe K (bateria), Guilherme Fleury (guitarra), Luís Porto (guitarra) e Ricelly Lopes (teclados)
Vocais: Duka Menezes, Ingrid Cardozo e Laura Rose
Participações Especiais: Rody Veríssimo e Gus Collen
Fotografia: Alice de Holanda
Projeto gráfico: Jeff Rodrigo
Direção Artística do Videoclipe: Paulo Raimundo, Deni Moreira e Nati Maia
Registro de vídeo: Paulo Raimundo Filmes
Assessoria de Comunicação: Josuel Junior
Libras: Taty Elizabeth
Operador de Luz: Fernando Martins
Técnico de som: Mar Nóbrega