Recuperados mostraram perdas capilares acentuadas nas semanas seguintes à infecção. Evento é conhecido como eflúvio telógeno
Mais uma consequência da Covid-19 acaba de ser constatada por especialistas em saúde: a queda de cabelos. Como se fosse uma das sequelas deixadas pelo vírus, as perdas capilares costumam se dar nas semanas seguintes à infecção.
De acordo com a tricologista Rosy Vasconcelos, da Katz Clinic, os primeiros fios começam a cais cerca de dois a três meses após a doença. “Percebemos que mais de 30% dos pacientes, que nos procuraram reclamando de queda de cabelo, haviam saído, recentemente, de quadro infeccioso pela Covid-19”, constatou.
Ela explicou que, situações de infecções virais agudas capazes de desencadearem febre, mal-estar ou comprometimento geral do indivíduo podem evoluir para a perda capilar. “Esse evento chama-se eflúvio telógeno”, definiu.
Diagnóstico precoce
Rosy Vasconcelos enfatizou, porém, que a condição pode ser tratada e revertida. Segundo a especialista, a avaliação urgente do caso é fundamental para, em princípio, estancar a perda e, posteriormente, estudar uma reposição da região afetada. “Há vários métodos capazes de contornar esse processo, no entanto, o resultado vai depender da imediata atuação de um profissional”, recomendou a tricologista.