A terceira edição do Sobradinho Artístico contou com artistas mulheres que mostraram a voz e seus empreendimentos
O Sobradinho Artístico está em sua 3° edição e conta, atualmente, com cinco jovens mulheres: a Clara, Eduarda, Fernanda, Luanna e Nicole.
O coletivo existe desde 2021, em meio a pandemia, com o intuito de reunir os artistas da região. No início seria apenas uma exposição na casa de uma das integrantes, “mas a ideia cresceu e conseguimos apoio de um grupo social, o Andanças DF, que nos ajudou a fazer um evento maior.” Afirma Luanna
Atualmente o evento não tem nenhum patrocinador fixo. A cada edição as idealizadoras procuram parcerias, e pessoas que as ajudem além das administrações locais
Esta é a terceira edição do evento, e a principal diferença para as outras é que nesta a visibilidade seria para as artistas femininas.
O projeto reuniu os artistas para que possam ter um lugar onde possam expor sua arte, se expressarem e empreender. Nesta edição houve 30 expositoras entre elas pintoras, quadrinistas, empreendedoras e as cantoras que se apresentaram conforme a programação do evento. Sobradinho Artístico veio para apoiar os artistas de cada canto do Distrito Federal, “começamos por Sobradinho, mas sem dúvidas queremos fortalecer outras cidades.” Finaliza Fernanda
A terceira edição aconteceu no último domingo no complexo esportivo de Sobradinho 2 ao lado da pista de Skate, das 13h às 21h no sábado dia (10) de abril . O espaço foi disponibilizado através da administração de Sobradinho 2.
Flay de 19, foi a primeira a se apresentar no evento e se sentiu preenchida pela galera que ali estava “Essa foi a primeira vez que me apresentei, estava super nervosa, mas ao ver a galera me apoiando, cantando junto e mandando boas energias me senti acolhida, surreal. As meninas do Sobradinho Artístico dão oportunidades para nós, sou grata a todos principalmente a Dj Beatmilla que fez toda a diferença!”
Medro a grande artista trans Levou a galera a loucura, e a pensar sobre preconceitos e a luta de pessoas LGBTQI+ “Foi incrível, me senti nostálgica, além de ver e viver o movimento, poder cantar e ecoar meu som foi e sempre será gratificante”.
“Projetos assim podem e vão mudar o DF. Eventos como os nossos que são realizados em periferia têm um poder muito grande de mudança, eles revelam o potencial que cada artista da cidade, mostrando que por mais que faltem recursos ainda temos a capacidade de ser fortes.” Finalizou Luanna.
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