Brasil tem recorde de ouros já faturados em uma única edição de Paralimpíadas
Mais um dia de muitas medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Nesta sexta-feira (3/9), o país garantiu um ouro inédito com a seleção brasileira masculina de goalball. E ainda, o brasiliense Wendel Belarmino ficou em terceiro lugar na natação, conquistando a medalha de bronze para o Brasil.
Os bicampeões mundiais de goalball (2014 e 2018) golearam a China por 7 a 2. A competição, que aconteceu no Centro de Convenções Makuhari Messe, na cidade de Chiba, garantiu a premiação inédita para a seleção: o ouro paraolímpico. O país tinha sido prata em Londres 2012 e bronze na Rio 2016.
Já o brasiliense Wendell Berlarmino, de 23 anos, brilhou na natação com uma arrancada surpreendente na reta final dos 100 metros borboleta classe S11 (deficiência visual). A disputa garantiu a medalha de bronze para o atleta com o tempo de 1min05s20.
Wendel já tinha conquistado duas outras medalhas. O ouro veio com os 50m nado livre (classe S11) e a prata foi com o revezamento 4 x 100m (classe 49). Wendell, que nasceu com glaucoma congênito, já passou por várias cirurgias de transplante de córnea, mas não evitaram a perda gradativa da visão.
Outra medalha de ouro foi para Thiago Paulino com o arremesso de peso da classe F57, para cadeirantes. O bicampeão e recordista mundial cravou 5,10m e conquistou o primeiro lugar no pódio das Paralimpíadas de Tóquio, com recorde do evento.
O Brasil conquistou ainda uma prata inédita na canoagem com Luis Carlos Cardoso, um bronze no parataekwondo com Silvana Fernandes e dois bronzes no atletismo, um com João Victor Teixeira e outro com Marco Aurélio Borges.
Agora, o Brasil atingiu um recorde de ouros já faturados em uma única edição de Paralimpíadas. Com as medalhas conquistadas até esta sexta-feira, o país chegou a 21 medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Em sétimo lugar no quadro de medalhas, a marca pode ainda ser superada neste sábado (4/10), no penúltimo dia de disputas no Japão.