O avanço da tecnologia na era da motorização elétrica avançou em todo o mundo, proporcionando benefícios não somente ao adquirente do veículo elétrico, mas também, ao meio ambiente.
O presidente da Frente Parlamentar de Ciência e Tecnologia, o deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF), é defensor do fortalecimento do uso de energia limpa nos transportes particulares e públicos, além dos serviços de entrega por aplicativo. “Não dá mais para você pensar em meio ambiente sem esses carros, principalmente no Brasil, que tem sol durante 300 dias do ano”, ressalta.
Para o parlamentar, a energia limpa também deve ser adotada pelo sistema de transporte público e serviços de entrega por aplicativos. “Nós estamos entrando com um projeto de lei para reduzir 100% do ICMS e do IPI para os carros integralmente elétricos. A pedido de Gilvan Máximo, quando era Secretário de Ciência e Tecnologia, o governador Ibaneis Rocha isentou do IPVA os carros elétricos e híbridos. “Agora, eu estou entrando com um projeto de lei para isentar os motoristas de aplicativo do IPI e do ICMS para incentivar o uso da eletromobilidade do Brasil”, explica.
Segundo Gilvan Máximo, as medidas são necessárias também para combater os danos ambientais causados pela indústria petrolífera, aos quais atribui a sensação térmica elevada vivida pelo brasiliense. “Nunca fez tanto calor no Brasil, e especificamente em Brasília, como tem feito agora. E a gente sabe que uma solução para isso é zerar essa emissão de gases. Para que isso aconteça nós precisamos incentivar sim a eletromobilidade, o sol é de graça”, adverte.
Recentemente a Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, propôs a proibição de vendas de automóveis novos movidos a motores a combustão, incluindo-se híbridos, a partir de 2035. Seguindo essa linha, o Brasil não pode ficar fora desse movimento que traz benefícios, que substituirá o combustível fóssil pelo combustível renovável.
O objetivo da nossa proposta é aumentar a abrangência de benefícios já concedidos pelo Poder Executivo na importação de veículos elétricos e, também, procurar aperfeiçoar a legislação em tela, ao isentar de impostos de operação. Ainda, com essa iniciativa, as fabricantes tendem cada vez mais investir na fabricação de veículos e motocicletas com tecnologia 100% (cem por cento) elétrica.