Com sangue, suor e brilho, Brasil é bronze por equipes na ginástica nas Olimpíadas 2024, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira escreveram, na tarde desta terça-feira (30), mais um capítulo da cada vez mais linda história da ginástica artística brasileira. As cinco ginastas conquistaram, no último salto, o bronze por equipes nas Olimpíadas de Paris 2024, uma medalha olímpica inédita e há muito tempo aguardada. Foi de Rebeca a nota final, um 15.100 em um Cheng lindamente executado, que garantiu o bronze para a equipe no último momento. Com histórico recente de pódios individuais, o Brasil não tinha ainda a conquista para seu conjunto, um feito que prova o amadurecimento da modalidade e que expõe o brilho de suas atletas. O ouro ficou para a equipe dos Estados Unidos, capitaneada por Simone Biles, e a prata para a Itália.
O Brasil começou pelo seu aparelho mais fraco, as assimétricas. Ficou em quarto após a primeira rotação e ainda desceu para sexto depois de trave e solo. No salto de Rebeca, tomou o pódio de assalto. Veja abaixo como a seleção se apresentou em cada um deles.
Barras assimétricas
Lorrane Oliveira foi a primeira brasileira em ação. A ginasta é especialista nas barras e entregou uma apresentação sólida, segura. Com um ligeiro erro de postura e um pequeno passo na saída, recebeu 13.000 na pontuação, um pouco menor do que a nota da classificatória, de 13.233.
Rebeca praticamente cravou sua série. Acertou a ligação de elementos que não fez na classificatória e fez uma saída praticamente cravada. Saiu com um sorriso no rosto e a certeza de que brilhou em seu aparelho favorito, recebendo 14.533.