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Tocar a Vida na Escola: projeto vivencial vai atender 360 jovens do DF

Por meio de atividades lúdicas e criativas, estudantes vão ser inseridos em estratégias pedagógicas voltadas ao desenvolvimento pessoal

Três escolas do DIstrito Federal vão ser a casa do Tocar a Vida na Escola. Gerido pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), e executado pelo Instituto Tocar; o projeto tem o objetivo de estimular o desenvolvimento de 360 adolescentes de 12 a 17 anos. Durante as atividades, jovens do Centro de Ensino Fundamental 10 (Guará II), do Centro Educacional Gisno (Asa Norte), e do Centro de Ensino Fundamental 8 (Sobradinho II) vão ser inseridos em estratégias pedagógicas, lúdicas, terapêuticas e interativas.

De acordo com a proposta do projeto, a ideia é levar às crianças e aos adolescentes, conceitos para a compreensão da importância de ter um projeto de vida, a partir do autoconhecimento, da autoestima, reconhecimento da sua história e construção da sua identidade, na interação com suas famílias, educadores e comunidade em geral. “A troca de experiências, vivências e conhecimentos com esse estudantes vai ser uma das principais ferramentas”, destaca a presidente do Instituto Tocar, Regina Amorim.

Em virtude da necessidade do isolamento social provocado pela covid-19, as atividades vão ser em ambientes virtuais. “Vamos usar uma plataforma interativa pelos próximos seis meses”, explica a gestora. O projeto tem duração de 12 meses, as atividades podem acontecer de forma presencial, caso seja permitido o retorno das aulas.

O Tocar a Vida na Escola conta ainda com a implementação de redes sociais criadas com a participação da equipe de trabalho, formada por psicólogos, pedagogos, professores, arte-educador, terapeuta e assistente social.

Tocar a Vida na Escola
Lançado, oficialmente, ontem, as atividades contam com temas ligados ao autoconhecimento, às relações interpessoais e intrapessoais, assim como respeito, e à empatia. As vivências são temáticas, dentro da perspectiva do autoconhecimento, autocuidado, como relaxar e respirar melhor, além de práticas meditativas. Cada escola será atendida uma vez por semana.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta que as parcerias fortalecem e incentivam o desenvolvimento de projetos que contribuem com a população mais vulnerável. “ Cidadania, Educação e inclusão é um direito de todos. Saber que os jovens estudantes do Distrito Federal, vão ter acesso a projetos que estimulam suas habilidades, é saber que estamos trabalhando no caminho certo, com a prática das ações chegando a quem realmente precisa”.